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Beiras
Rota do Queijo da Beira Interior

roteiro

Rota do Queijo da Beira Interior

Sensações e Sabores

Queijo Serra da Estrela DOP

Características:

Queijo curado, de pasta semi-mole com teor de humidade de 61% a 69%, (referido ao queijo isento de matéria gorda) e com um teor de matéria gorda de 45% a 60% referido ao extracto seco.
Forma: cilindro baixo, regular, com abaulamento lateral e um pouco na face superior, sem bordos definidos, aproximadamente com as seguintes dimensões: Diâmetro: entre 11 cm e 20 cm | Altura: entre 3 cm e 6 cm | Crosta: Consistência: maleável, permitindo alguma flutuação | Aspecto: inteira, bem formada, lisa e fina | Cor – amarelo-palha-clara, uniforme.

História

Descubra o mais antigo de todos os queijos portugueses.
Uma iguaria introduzida em Portugal pelo povo Romano e elogiada já nas letras do poeta Gil Vicente. Em 1287, Dom Dinis criou a primeira queijaria no concelho de Celorico da Beira para fornecer energia e nutrientes aos exploradores durante as viagens. E em 1885, o seu sabor chega às cidades de Lisboa e Porto. Em 1996, a União Europeia atribuiu-lhe uma Denominação de Origem Protegida (DOP).

 

Área de produção

Se procura conhecer a arte e o engenho por detrás da produção do sabor único do Queijo Serra da Estrela nos concelhos de Carregal do Sal, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia, Mangualde, Manteigas, Nelas, Oliveira do Hospital, Penalva do Castelo, Seia, Aguiar da Beira, Arganil, Covilhã, Guarda, Tábua, Tondela, Trancoso e Viseu, nos distritos de Viseu, Coimbra, Guarda e Castelo Branco.

Produção

Um produto típico da região, fabricado há centenas de anos de forma artesanal. Começa no pastor, cuidadoso com o pasto das suas ovelhas, pois certas ervas dão mau gosto ao leite. Todos os dias, ao cair da noite, ordenha as ovelhas. A mulher aguarda o leite, que irá preparar para queijo. Dizem que um dos segredos é ter as mãos sempre frias, desde o dessoramento até ao encinchamento. Vamos por passos:

1. Selecionar criteriosamente o leite, posteriormente distribuído por recipientes próprios para a formação da coalhada. Esta é induzida com recurso ao cardo Cynara cardunculus L. (retirado da flora regional) previamente moído no almofariz
2. Extrair o soro do leite – dessoramento – e a colhada é agitada de tempos a tempos, garantindo que não se prejudica o endurecimento do grão.
3. Pressionar levemente a coalhada, para se extrair o soro na quantidade desejada.
4. Colocar a coalhada nos cinchos – o encinchamento – extraindo o restante soro com o apoio de uma francela. A coalhada vai sofrendo várias viragens. 
5. Colocar o queijo, após a salga, no local onde irá permanecer durante pelo menos trinta dias, com as condições certas, para a sua maturação e encascamento.
6. Lavar e virar os queijos com a frequência necessária, de forma a manter a crosta lisa e limpa. A cura será no mínimo de 45 dias.

O facto de se tratar de produto certificado significa que é produzido segundo os mais altos padrões de qualidade, ao longo de todo o processo. A sua região demarcada é o concelho de Celorico da Beira, orgulhosa Capital do Queijo da Serra da Estrela.  

Como degustar

Há duas formas de degustar o queijo Serra da Estrela. Idealmente, em fatias, sem desperdiçar a casca, que concentra grande parte do sabor. Mas, em alternativa, poderá ser servido com uma abertura no topo, retirando a pasta mole do interior com uma colher.

Serra

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