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Beiras
De Fornos a Celorico

roteiro

De Fornos a Celorico

As Beiras e Serra da Estrela oferecem uma diversidade e riqueza patrimonial únicas, serpenteadas por ruelas e muralhas e vigiados de alto por castelos e igrejas milenares. São pedras sobre pedras de História, que conferem à região a autenticidade por que é conhecida.

Manhã

Centro de Interpretação Histórica e Arqueológica de Fornos de Algodres

Visita ao Centro de Interpretação Histórica e Arqueológica de Fornos de Algodres
Integrado no Edificio do Palácio da Justiça o  Centro de Interpretação Histórica e Arqueológica de Fornos de Algodres (CIHAFA), criado em 2002, preserva em si uma amostra da riqueza Histórica e Arqueologica deste concelho numa exposição permanente. Este centro tem como objetivos peservar e divulgar o património desta região e desenvolver atividades ligadas ao mesmo. 

Igreja S. Miguel
A construção original data do século XVI, tendo no século XVIII sido completamente reconstruída. No interior, destaque para os retábulos colaterais. 

Capela de Nossa Senhora da Graça / Estrada Romana 
A capela de Nossa Senhora da Graça foi fundada no século XVI, inicialmente tinha a invocação de Nossa Senhora do Sobreirinho, porque a imagem inicial foi descoberta junto a um sobreiro.
Desde tempos imemoriais, celebram-se festas grandiosas em seu louvor. Ainda junto a esta Capela , preserva-se um troço de uma calçada romana pertencente à rede viária centrada na ligação de Mérida a Viseu, que passava por Idanha-a-Velha e Guarda.

Igreja da Misericórdia

Templo datado do século XVII, com uma nave única e uma fachada de traça barroca joanina. No interior, sobressaem as imagens e o teto do altar-mor, com 36 pinturas de santos e ainda outros símbolos santificados de mártires da primitiva igreja. Os quadros a óleo, da autoria do mestre Jerónimo da Cunha, remontam ao século XVIII. Destaque também para a talha dourada.

Pare na Capela de Santo Cristo

Nada resta do templo medieval anterior à capela que visitará. Ela terá sido reedificada no início do séc. XVIII, servindo nessa altura como porto de abrigo para peregrinos chegados de todo o mundo. Era preciso conferir maior dignidade a este templo tão concorrido, e a capela foi então enquadrada nos cânones tardo-maneiristas do “estilo chão”. Arquitetura simples mas coerente, da qual se destacam o requintado portal principal e no interior o bem lavrado arco pétreo que enquadra o retábulo-mor de Estilo Nacional. As paredes laterais foram revistas de pinturas de qualidade superior, alusivas a vários episódios bíblicos. A figura central de todo este culto, que justifica a qualidade artística do templo, é a imagem de Cristo Crucificado, muito provavelmente saída das mãos de uma oficina lisboeta no início do século XVIII. 

Almoço

Igreja Paroquial de Santa Maria de Celorico da Beira

Embora se desconheça a data de fundação, o templo, dedicado a Santa Maria, terá sido construído na época medieval (séc. XIII-XIV). Da medievalidade remanesce a estrutura e a cachorrada desprovida de decoração na fachada lateral esquerda. O edifício tem planta retangular composta por nave e capela-mor (reconstruída em 1614) e um programa decorativo resultante de diversas companhas de obras realizadas em épocas distintas. A construção é essencialmente maneirista - visível nos vãos, decoração do pórtico lateral Norte (com a base das colunas decoradas com a roseta típica do formulário da época) e no tipo de coberturas e gárgulas de canhão existentes nas torres sineiras – contudo, a estética tardo-barroca plasma-se na fachada principal, harmónica, rematada em empena recortada com cornija de inspiração barromínica. O programa decorativo do interior do templo é dominado pelo contraste entre o dourado da talha e o azul dos azulejos “padrão camélia” que revestem integralmente os panos murários, provavelmente, desde 1700. Do início do século XVII datam o coro-alto e o púlpito com o belíssimo trabalho de marchetados; da segunda metade de seiscentos datam as pinturas do teto da nave e da capela-mor com 110 caixotões pintados com representações hagiológicas, Cristológicas e Marianas, provavelmente, da autoria do pintor local Isidoro de Faria; do período tardo-barroco datam o retábulo do altar-mor e os retábulos colaterais decorados com motivos concheados e fitomórficos; de desenho neoclássico são os retábulos laterais da nave. O retábulo da capela-mor é dedicado a Santa Maria Maior com uma escultura do século XX. Inseridos em nichos próprios, os retábulos colaterais e laterais albergam as seguintes imagens novecentistas: no lado do Evangelho o Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora da Conceição e no lado da Epístola o Sagrado Coração de Maria, Nossa Senhora de Fátima e São Nuno Alvares Pereira. Na frontaria do coro existem duas portas em arco pleno, encimadas por nichos onde se inserem as imagens de São Caetano (séc. XVII) e de Nossa Senhora da Guia (séc. XVII-XVIII).

Explore a Aldeia Histórica de Linhares da Beira e o seu castelo

Conheça esta Aldeia Histórica medieval do século XII, moldada por uma diversidade arquitetónica e artística ímpar, resultado de um legado de várias épocas. Caminhar pelas ruas desta aldeia museu é fazer uma incursão ao passado, à sua história, e sentir a brisa do Vale do rio Mondego a acariciar-nos o rosto. O Castelo, classificado como Monumento Nacional, possui duas torres: a de menagem situa-se entre os dois recintos muralhados; a do relógio possui um relógio de pêndulos (réplica do séc. XVII) que pauta o tempo da região através do sino.

 

Igreja Paroquial de Linhares da Beira | Igreja de N.Sra da Assunção 

Os vestígios arquitetónicos da construção original da igreja de Linhares da Beira (re)edificada no século XII são ainda visíveis no portal de arco entaipado e cachorros decorados com motivos zoomórficos e antropomórficos (fachadas norte e sul, respetivamente). Aquelas remanescências foram posteriormente conservadas nas reformulações ocorridas nos séculos XVII e XVIII, épocas de que datam a estrutura da nave única, as capelas laterais (instituídas em 1613 e 1654), o coro alto, o teto de caixotões, as estruturas retabulares, o púlpito com guarda pétrea decorada, a fachada principal, ampliada, recebendo modinaturas mais decoradas e típicas do final do século XVIII, bem como a construção da torre sineira, ampliada no séc. XIX. No interior são vários os motivos de interesse. A capela-mor, cuja abóbada de berço possui trinta caixotões, pintados com temática hagiográfica, apresenta as suas paredes revestidas com pinturas seiscentistas – Santa Clara, São Francisco das Chagas, Jesus Cristo, São Paulo e Santa Gertrudes (Evangelho); Santa Rita, São Francisco de Paula, Apresentação de Jesus do Templo, São Pedro de Alcântara e Santa Teresa (Epístola). No retábulo-mor, de estrutura maneirista a que foram adicionados elementos do estilo nacional - como as colunas torsas, ornadas por pâmpanos, e a tribuna central, o único elemento que apresenta o remate em arquivolta torsa - existem três pinturas: Anunciação (um dos painéis que restam do antigo retábulo desta igreja ) , Adoração dos Magos e Descimento de Cristo da cruz  (executadas por Mestre desconhecido ǀ c.1520-1530) – que, pela sua expressiva fatura, devem merecer a mais cuidada atenção. Ao centro do altar, venera-se a Mãe de Deus com o título de Nossa Senhora da Assunção, materializada numa excelente escultura de madeira do século XVI. Nos retábulos colaterais de estilo barroco nacional veneram-se no lado do Evangelho - São Brás (séc. XVI), Santo Antão (séc. XVII) e Nossa Senhora das Dores (séc. XVIII) – e no lado da Epístola – Nossa Senhora do Rosário (ao centro), Imaculado Coração de Maria e a Virgem com o Menino (ambas do século XVIII). Na capela do lado do Evangelho, instituída em 1613, existe um retábulo de estilo maneirista -com um notável tratamento dos fustes das colunas espiraladas - dedicado ao Sagrado Coração de Jesus (séc. XX); ladeiam aquela escultura São José e uma imagem de difícil identificação, ambas do século XVII. A capela do lado da Epístola, instituída em 1654, guarda um retábulo rococó atualmente dedicado a Nossa Senhora de Fátima (séc. XX) e no qual também se podem observar as esculturas de Nossa Senhora (séc. XVIII) e de Santa Rita (séc. XVII)

Serra

Companion

A companhia perfeita para o ajudar a descobrir a serra da estrela. Disponível brevemente.

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Cruzando as suas preferências e a sua localização, o companion irá fazer as melhores sugestões ao longo da sua viagem.